domingo, 24 de agosto de 2014

Você está perdendo (meu) tempo.


Você está perdendo seu tempo.
E o meu.
Indo,
Voltando.
Sem se decidir se vai,
ou se fica.
Sem saber quem,
ou o que quer.
Sem saber se vira à esquerda,
ou à direita.
Você não quer nada.
Você não me quer.
Mas você não coloca as cartas na mesa.
Eu viro uma.
Esperança.
Quem espera sempre alcança.
Às vezes não.
Não vou esperar.
Não vou cruzar meus braços e esperar você se decidir.
Também não vou correr atrás de você,
mais uma vez,
apertar a campainha e dar de cara com ninguém.
De novo.
Porque você até chega a dizer: vem, vem aqui que eu preciso de você.
Aí eu chego, dirigindo o mais depressa possível, só para ouvir pelo interfone:
ele não está, acabou de sair.
Sendo assim, deixa que eu decido pela gente:
eu saio,
você fica.

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