a verdade é que eu queria poder te chamar sempre que eu te quisesse por perto. e eu chamo, mas você não responde. infelizmente, não posso exigir nada na situação atual que nos encontramos. infelizmente, não somos nós. você ainda é você, e eu ainda sou eu. separados. ora, como dois íntimos. ora, como dois desconhecidos que nunca se viram na vida. a verdade é que eu queria saber por onde você anda. em que lugares da cidade ficam a marca da sola dos teus sapatos. tenho medo de que seja na casa de outro. até o meu silêncio, se pudesse falar, gritaria teu nome. se houver outro personagem nessa história, estamos fadados ao fracasso. você não, eu. o vejo passando do outro lado da rua, virando a esquina, tenho vontade de chamar sua atenção, mas não faço nada. te vejo como um animal arredio, espancado pela vida, com medo de deixar alguém se aproximar. se eu resolver apertar o passo, certeza que você foge. já disse que pode confiar em mim. vou permanecer aqui esperando por uma ligação, uma carta, um sinal. só não sei até quando.
Esperar dói você não acha? Será que vale a pena sua espera? Não tenho como objetivo me intrometer,sabe... mas eu li e precisei escrever. Ótimos textos na casa nova. Parabéns! Abraço!
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